Brasileira cai durante trilha em vulcão na Indonésia; família e embaixada se mobilizam para resgate

Vítima, que faz um
mochilão pela região, aguarda socorro desde as 19h, horário de Brasília
Uma brasileira de 26
anos caiu durante uma trilha guiada no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. Segundo familiares, a publicitária
niteroiense Juliana Marins, de 26 anos, está consciente e com possíveis
escoriações. A queda ocorreu por volta das 19h (horário de Brasília), 5h no
horário local. Os primeiros socorristas chegaram à região de madrugada, por
volta das 4h30 (14h30 no horário local), mas não conseguiram alcançá-la. Agora,
ela aguarda o apoio de um montanhista especializado para o resgate.
Ao
GLOBO, a irmã de Juliana disse que os montanhistas responsáveis pelo salvamento
estavam a pelo menos uma hora de distância do ponto crítico na manhã deste
sábado. Ela relatou que a irmã está “na beirada do precipício” e que, com o
início de uma chuva, a situação se agravou.
— Depois de cair ela ainda
deslizou cerca de 300 metros montanha abaixo. É possível que ela não sobreviva
por conta da demora no resgate e caia — explica Mariana Marins.
embaixada brasileira em Jacarta, capital do país, afirmou que uma equipe de
resgate está a caminho e “precisará de mais 3 horas para chegar ao local do
acidente”. O órgão disse que acompanha o caso de perto, mantendo contato com
familiares da vítima.
“Não
temos informações precisas sobre o estado (de saúde) pois ela ainda está
isolada no local da queda. Ela, contudo, está consciente e consegue mover
membros superiores e inferiores. A equipe de resgate está a caminho do local,
de modo que as condições do resgate ainda não estão claras”, afirmou a
embaixada, em nota enviada ao GLOBO.
A família foi informada sobre o ocorrido aproximadamente três horas depois. Um
grupo de turistas espanhóis que também participava da trilha encontrou o perfil
de Juliana em uma rede social e começou a enviar mensagens para diversas
pessoas até localizar uma amiga em comum das irmãs.
A partir desse contato, a
comunicação passou a ser feita pelo WhatsApp, com o envio de fotos e vídeos do
local, que ajudaram a confirmar a identidade da vítima.
Juliana está em um mochilão
pela região desde fevereiro deste ano, tendo já visitado países como Filipinas,
Tailândia e Vietnã.
Fonte: G1
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